Economia & Mercados
05/06/2024 14:20

Com nova identidade visual, Trígono Capital quer se posicionar como gestora multiproduto


Por Bruna Camargo

São Paulo, 05/06/2024 - A Trígono Capital, gestora independente com cerca de R$ 3 bilhões sob gestão, não quer mais ser conhecida como a “rainha das small caps”. Não só isso, pelo menos. Nos últimos meses, a casa tem investido no lançamento de fundos que vão além do segmento pelo qual ficou conhecida, e agora, apresenta uma nova identidade visual para reforçar ao mercado que está olhando além.


Frederico Mesnik, presidente executivo (CEO), e Romilson Bastos, diretor de marketing da Trígono Capital

“A casa não é mais só de small caps”, afirmou Romilson Bastos, diretor de marketing da Trígono, em entrevista ao Broadcast Investimentos. A gestora agora tem em sua prateleira o fundo de large caps Parthenon e os de crédito privado Sirius e Polaris. Na fila de lançamentos para este ano estão ainda um fundo de previdência e um de bonds da América Latina.

A virada de chave da Trígono começou com a chegada de Marcelo Peixoto (ex-Santander Asset), para a criação da área de crédito da casa, em abril de 2022. Então, em 2023, a Trígono fechou uma parceria estratégica com a BB Asset, que distribui seus produtos e tem impulsionado os novos fundos da gestora com seed money (capital semente). Foi o “empurrão” para a nova fase se concretizar em maior velocidade.

Mas a gestora reconhecida por seu fundo de small caps - que tem patrimônio líquido (PL) de quase R$ 130 milhões e rentabilidade acumulada de mais de 200% desde seu início, em 2018 - está rompendo com essa construção? Segundo Bastos, não. O que está sendo apresentado é o alcance de um novo patamar de negócios, com reforço de áreas comercial, de renda variável e de crédito.

“O DNA da empresa segue intacto”, afirma Peixoto, acrescentando que um dos sócios-fundadores da Trígono, Werner Roger, começou a carreira em crédito. “Nosso DNA é analisar empresas, seja para renda variável ou crédito, e isso permanece válido. Não estamos enveredando para um lado que não sabemos fazer”, diz.

O gestor observa, ainda, a oportunidade em oferecer produtos de diferentes classes de ativos: é possível acompanhar os ciclos tanto de renda variável quanto de crédito, que podem ser positivos (ou negativos) em momentos diferentes. Atualmente, por exemplo, a expectativa é de que o fundo de debêntures incentivadas possa ser um carro-chefe no ano, uma vez que a classe vem se destacando em meio aos ajustes do Conselho Monetário Nacional (CMN) aos ativos isentos e à tributação dos fundos exclusivos.

Assim, a definição é que “a Trígono de agora é diferente da anterior”, de acordo com Bastos, mas ainda com os três pilares: metodologia própria, equilíbrio de interesses e liderança do caminho. O triângulo, que já acompanhava a marca, segue no visual representando esses três pontos - agora apenas com novas cores, o roxo e o amarelo, com a intenção de destoar dos mais comuns tons azulados e esverdeados do mercado.

Contato: bruna.camargo@estadao.com
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