A Apple informou que registrou lucro líquido de US$ 10,044 bilhões em seu terceiro trimestre fiscal, ou US$ 2,18 por ação diluída, inferior ao resultado de US$ 11,519 bilhões, ou US$ 2,34 por ação, de igual período do ano anterior. O resultado, porém, veio acima da previsão dos analistas ouvidos pelo FactSet, de US$ 2,10 por ação, e o papel subia 4,23% no after hours em Nova York, às 17h56 (de Brasília).
As vendas da companhia americana ficaram em US$ 53,809 bilhões no terceiro trimestre, de US$ 53,265 bilhões anteriormente, uma alta de 1%. As vendas internacionais representaram 59% da receita do trimestre em questão, segundo o balanço.
A Apple afirmou que suas vendas líquidas de iPhone ficaram em US$ 25,986 bilhões, uma queda ante o resultado de US$ 29,470 bilhões em igual intervalo de 2018. As vendas de Macs, por sua vez, aumentaram a US$ 5,820 bilhões, de US$ 5,258 bilhões.
A receita de serviços, que engloba a Apple Music, o iCloud e a App Store, entre outros produtos, chegou a US$ 11,455 bilhões no terceiro trimestre fiscal, de US$ 10,170 bilhões anteriormente.
A companhia informou que retornou mais de US$ 21 bilhões aos acionistas durante o trimestre, incluindo US$ 17 bilhões por meio de recompras no mercado aberto de quase 88 milhões de ações da companhia, e US$ 3,6 bilhões em dividendos e equivalentes.
A Apple ainda afirmou que projeta para o quarto trimestre fiscal receita entre US$ 61 bilhões e US$ 64 bilhões, com uma margem bruta entre 37,5% e 38,5%. As despesas operacionais devem ficar entre US$ 8,7 bilhões e US$ 8,8 bilhões.
A empresa afirmou que registrou seu melhor trimestre até junho, impulsionado pela receita recorde em seu setor de serviços e pela melhoria "significativa" para as tendências do iPhone, entre outros pontos, segundo o executivo-chefe, Tim Cook. A empresa informou ainda que seu fluxo de caixa operacional ficou em US$ 11,6 bilhões no terceiro trimestre fiscal.