Economia & Mercados
02/08/2019 10:53

Caixa anunciará balanço do 2º trimestre em 15 de agosto, diz Guimarães


O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, informou que o banco publicará seus resultados do segundo trimestre no dia 15 de agosto. "Estamos fazendo recorde de resultado. Anunciaremos dia 15 de agosto nosso resultado. Não posso adiantar, obviamente, mas no primeiro trimestre foi mais do que 25% acima do ano passado, um resultado recorrente recorde", disse ele, em entrevista à rádio CBN, ao ser questionado sobre eventuais impactos da perda de receita para o banco com a liberação dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e Fundo PIS-Pasep e ainda o corte de juros anunciado esta semana.

Segundo Guimarães, a Caixa tem apresentado "resultados muito fortes" e tem lançado novos produtos como, por exemplo, o cartão de crédito consignado, ou seja, com desconto na folha de pagamento. Lembrou ainda que o banco, neste momento, está fechando uma parceria com uma empresa de maquininhas e também vendendo o seu balcão de seguros, o que gerará mais resultados à instituição.

"A Caixa é o único banco que não tinha um parceiro em adquirência. Estamos renegociando nossas operações de seguros. Então, temos resultados recorrentes e não-recorrentes recordes", detalhou ele.

O presidente da Caixa afirmou ainda que a operação do FGTS ajuda o banco porque à medida que as pessoas têm mais renda, podem pagar dívidas em atraso há mais de um ano. Ao consumirem, conforme ele, também é uma oportunidade de oferta de mais crédito, lembrando que o banco vai oferecer produtos específicos a quem for sacar os recursos que têm direito.

"A economia melhorando, que certamente melhorará, ajuda o resultado da Caixa. O resultado de R$ 300 milhões - pela perda de receita dos recursos liberados no FGTS - é muito pequeno perto do lucro efetivo do banco e não terá nenhum impacto em relação à solidez e resultados da Caixa Econômica Federal", disse Guimarães.

O executivo espera que a economia brasileira cresça a uma taxa "um pouco superior" a 1% neste ano e que a taxa básica de juros, a Selic, fique perto de 5,5% ou um pouco abaixo disso. "Qualquer coisa perto de 5,5% ou um pouquinho menor já é um impacto muito positivo. Sinto nos empresários e clientes vontade muito maior de produzir, de investir. Temos tido demanda muito grande em especial das pequenas e médias empresas, que são motor da economia e na parte da construção civil", afirmou Guimarães.
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