Política
23/11/2017 18:16

Alexandre Accioly afirma que fez negócios legítimos com empresário


Rio, 23/11/2017 - O empresário Alexandre Accioly divulgou nota informando que fez negócios legítimos com o empresário Georges Sadala, com quem tem relação “estritamente pessoal”, e não empresarial, e assegurando que tem “farta documentação comprobatória.

Accioly foi intimado a depor na Operação C'est Fini, nova fase da Lava Jato, deflagrada nesta quinta-feira, 23. Segundo a Procuradoria da República, Georges Sadala declarou ter recebido um empréstimo de R$ 1,65 milhão de Alexandre Accioly, em 2010.

Diz a nota: “O empresário Alexandre Accioly informa que prestou esclarecimentos a respeito da venda de um bem imóvel, aquisição de um automóvel e operação de crédito, cujo empréstimo foi integralmente quitado, firmados com Georges Sadala”. O comunicado informa também: “Todas as transações se deram em moeda corrente nacional, amparadas por farta documentação comprobatória - tais como escritura, documentos de compra e venda de bens e respectivas transferências bancárias (TEDs) -, e devidamente reportadas nas declarações de bens de Accioly referentes a cada exercício fiscal em que se verificaram.”

DER-RJ
O Departamento de Estradas de Rodagem do Rio (DER-RJ) afirmou em nota que Lineu Castilho Martins ocupa o cargo de assessor técnico e que o governo do Rio está avaliando o caso e até amanhã tomará uma decisão.

Castilho era identificado, nas anotações de Bezerra, como "Boris", também conhecido como "Russo" e "Kalash". Ele teria aportado cerca de R$ 17 milhões para a organização criminosa, atuando sempre como braço-direito e operador financeiro do ex-presidente da ex-presidente da Fundação Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio de Janeiro (Funderj) Henrique Ribeiro, entre 2008 e 2014.

Maciste Granha de Mello Filho
A defesa de Maciste Granha de Mello Filho informou que não vai se manifestar. Sócio da empresa Construtora Macadame LTDA, Mello Filho teria aportado para a organização criminosa, ao menos, R$ 552 mil, de propina em espécie para facilitar contratos de suas empresas junto ao Estado do Rio de Janeiro.

(Julia Affonso)
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