Por Giordanna Neves
São Paulo, 31/05/2022 - PT e PSB adiaram a reunião que aconteceria amanhã, 15, para resolver impasses que impedem a aliança entre as legendas em Estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A nova data ainda não foi confirmada.
No último dia 31, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o pré-candidato a vice na chapa petista, Geraldo Alckmin (PSB), o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, se reuniram em São Paulo para tratar das discussões estaduais. Os líderes haviam estabelecido o dia 15 como data limite para resolução dos impasses.
Na ocasião, Siqueira disse aos jornalistas que, a partir de conversas, seria possível chegar a um “grau de unidade até surpreendente”. “Pode até superar expectativa”, afirmou. “Achamos que o PT será um pouco generoso em compreender a situação do PSB e a gente chegar a acordos em vários lugares”.
Divergências
Em São Paulo, o PT defende a candidatura do ex-prefeito Fernando Haddad, enquanto o PSB aposta no ex-governador Márcio França. No Espírito Santo, o PT lançou a pré-candidatura do senador Fabiano Contarato, e o PSB terá o governador Renato Casagrande, que concorre à reeleição.
No Rio Grande do Sul, o ex-deputado federal Beto Albuquerque será o candidato do PSB. Ele deve enfrentar o deputado estadual Edegar Pretto, nome do PT. Já em Santa Catarina, o PSB lançou Dário Berger, e o PT anunciou Décio Lima.
No Rio de Janeiro, a disputa se dá em torno do candidato ao Senado. O PSB quer lançar o deputado Alessandro Molon e o PT defende a candidatura do presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), André Ceciliano.
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