Política
09/06/2018 09:37

Aliados de Paulinho da força são soltos após prisão em operação


Brasília, 09/06/2018 - Dois aliados do deputado Paulinho da Força Sindical (Solidariedade-SP) foram soltos pela Polícia Federal em São Paulo após o cumprimento do prazo de 5 dias da prisão temporária determinada pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Um deles é Paulo Roberto Ferrari, vice-presidente da Força Sindical. Também foi solto Marcelo de Lima Cavalcante, chefe de gabinete do Deputado Paulo Pereira da Silva.

Eles são apontados como pessoas que atuavam em busca de influenciar rumos de processos de registro de sindicatos no Ministério do Trabalho de acordo com os interesses do deputado Paulinho da Força Sindical.

Ferrari é também presidente do Sindicato dos Empregados de Edifícios de São Paulo (SINDIFICIOS), da Federação Nacional dos Trabalhadores em Edifícios e Condomínios (FENATEC) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Edifícios e Condomínios (CONATEC).

Além dos dois, já havia sido libertado o sindicalista Ruy Queiroz de Amorim, que, como mostrou o Estado, foi preso por engano pela Polícia Federal. Outro preso libertado foi o advogado Hudson Silva, da União Geral dos Trabalhadores (UGT) - neste caso, porque o quadro de saúde era grave.

O ministro Edson Fachin, nesta sexta-feira, 8, pediu manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), em até 48 horas, a respeito dos pedidos de liberdade de outros 15 investigados presos na Operação Registro Espúrio, que atingiu em cheio um esquema criminoso atuante no Ministério do Trabalho. Um dos 15, no entanto, já foi libertado, segundo a defesa. É o advogado Carlos Artur Barboza.

O advogado Marlon Charles Bertol, destacou grave estado de saúde do investigado. Barboza é apontado como parte do núcleo captador do esquema criminoso que praticou fraudes e corrupção no direcionamento de registros sindicais no Ministério do Trabalho, Barboza foi solto na tarde desta sexta-feira, de acordo com seu advogado. O gabinete não respondeu à reportagem sobre a soltura do investigado.

Deflagrada pela Polícia Federal em 30 de maio, a Registro Espúrio investiga suposta organização criminosa formada por políticos, lobistas, dirigentes de sindicatos e funcionários públicos que atuavam na negociação para liberar registro sindical pelo ministério.(Breno Pires e Teo Cury)
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