Política
20/08/2018 11:22

Marina: não tenho preconceito com o legado do PT, nem com o do PSDB


São Paulo, 20/08/2018 - A candidata da Rede ao Planalto, Marina Silva, afirmou que não tem preconceito com o legado dos seus concorrentes e que, se eleita, pretende não desmontar as "coisas boas" feitas em administrações passadas. "É preciso que a gente substitua o projeto de poder por projeto de País. Não tenho preconceito com o legado do PT, não tenho preconceito com o legado bom do PSDB", disse, durante evento da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib), nesta segunda-feira, em São Paulo.

Apesar do afago aos partidos, Marina desconversou ao ser questionada se aceitaria o apoio do PSDB caso ela chegue ao segundo turno. "O segundo turno a gente discute no segundo turno. Eu sempre digo que vou governar com pessoas de bem de todos os partidos e da sociedade", ponderou.

A candidata também saiu em defesa da Operação Lava Jato e destacou a importância do combate à corrupção. "Essa eleição é diferente, porque agora todos sabemos da verdade. Agora o desafio é o que fazer com essa verdade da Lava Jato", defendeu. Segundo ela, "os que criaram o problema estão todos perfilados para continuar no poder. Os que criaram o problema só vão agravar o problema".

Economia
Marina retomou algumas diretrizes da "fórmula" de seu governo, que deve priorizar câmbio flutuante e meta de inflação. A candidata disse também que pretende rever os pontos "draconianos" da reforma da Previdência.

Questionada sobre as agências regulatórias do Brasil, Marina defendeu a necessidade de se evitar influências políticas, além de priorizar pessoas técnicas em cargos centrais. "Na República, quando um político tem muito poder, tem algo errado", pontuou. Marina acrescentou que decisões regulatórias precisam ser respeitadas e não contornadas. (Cristian Favaro, cristian.favaro@estadao.com)
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