Política
22/10/2018 17:36

Líderes empresariais declaram apoio a programa de Bolsonaro


Rio, 22/10/2018 - Líderes de diversos setores empresariais visitaram nesta segunda-feira, 22, o candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) para declarar apoio ao programa de governo do presidenciável, considerado "mais alinhado" ao pensamento do setor. A intenção do encontro, segundo os presentes, não foi a busca por benefícios, mas a discussão de pontos considerados importantes para a retomada do crescimento econômico.

"O Jair Bolsonaro recebeu hoje a visita de uma coalizão de setores empresariais brasileiros de grande relevância. Eles geram no Brasil mais de 30 milhões de empregos diretos e indiretos, pagam mais de R$ 250 bilhões de impostos aos governos do Brasil, e são setores como construção civil, química, siderurgia, aço, têxtil, máquinas, automotivo", explicou o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), um dos coordenadores de campanha de Bolsonaro e provável chefe da Casa Civil em um eventual governo do candidato do PSL. "Vieram trazer apoio formal ao Jair Bolsonaro."

De acordo com Marco Polo de Mello Lopes, presidente do Instituto Aço Brasil, Bolsonaro tem um programa de governo mais próximo do que esperam os setores empresariais. "Não estamos fazendo aqui nenhuma definição política. A vinda aqui é pela crença de que o programa do candidato Jair Bolsonaro é aquele que se alinha que são as prioridades do setor empresarial e aquilo que o Brasil precisa - desenvolvimento econômico, crescimento econômico, geração de emprego e bem estar social", comentou.

Os representantes afirmaram que não foram pedir benefícios, e a proposta de desoneração da folha não foi debatida. "(Discutimos) quais são os principais vetores de crescimento, a construção civil, o setor de exportação, as reformas que consideramos prioritárias para o ajuste fiscal, a reforma tributária, reforma previdenciária", declarou Mello Lopes.

Ele disse que os temas abordaram assuntos mais macroeconômicos. "Discutimos as questões referentes à abertura da economia, que nós concordamos, mas achamos que têm que ser feita de maneira gradativa, de forma a poder ter uma troca com os países com que vamos negociar e ao mesmo tempo uma correção das nossas assimetrias competitivas", ponderou. Questionado sobre quais seriam as assimetrias Mello Lopes comentou "o custo Brasil, de uma maneira geral e resumida". (Marcio Dolzan)
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