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04/01/2019 16:44

Como empresas estão faturando alto utilizando processos sustentáveis


Curitiba--(DINO - 04 jan, 2019) -
A tendência do crescimento em empreendimentos verdes em todo o mundo, incluindo o Brasil, é animadora. De acordo com estudo realizado em 2018 pela Dodge Data & Analytics, o número de novos empreendimentos verdes deve dobrar até 2021. 

 

Antecipando este movimento, muitos profissionais da cadeia da construção civil já estão se preparando para o que parece ser inevitável. O CAU/BR cada vez mais vem noticiando projetos, prêmios e normas relacionadas à sustentabilidade. Novas certificações ganham força, e se anteriormente apenas o LEED e o AQUA-HQE possuíam grande presença no Brasil, agora temos a certificação WELL, GBC Referencial Casa e outras que vem surgindo neste mercado emergente.

 

Conforme informações fornecidas pela UGREEN, empresa de consultoria e educação em Sustentabilidade de Curitiba, PR, a percepção sobre a importância de processos sustentáveis na construção civil está cada vez maior. Para a empresa a procura por cursos, projetos e consultorias cresceu 3 vezes apenas no último ano.

 

“A UGREEN é uma empresa que foi fundada no meio da crise. Tínhamos este sonho de contribuir com uma construção civil de mais propósito e largamos empregos para atingir este objetivo. Aceitamos o risco e enfrentamos inúmeras dificuldades, mas sempre fomos otimistas, pois, nos amparávamos em dados de outros lugares do mundo que demonstrava que o mercado verde só iria continuar crescendo”, revela Filipe Boni, CEO da empresa.

 

Filipe continua: “Confesso que neste ano de 2018 fomos pegos despreparados com a procura. Para nós, a crise foi descobrir como nos estruturamos rapidamente para darmos conta da demanda mantendo a qualidade. A procura por treinamentos também foi esmagadora. Apesar de possuirmos mais de 30 cursos online na área, os profissionais querem mais. Sentimos que estamos apenas começando.”

 

Fundada em 2016 e já contando com uma cartela de clientes como o Grupo Boticário, TEICH, Incepa, além de possuírem mais de 1500 alunos em seus cursos, a UGREEN não apenas é uma empresa que atua com consultoria. Possui como um dos objetivos principais educar colegas da construção civil sobre esta importância e ampará-los com as estratégias corretas nas mais variadas vertentes.

 

“Um Brasil mais promissor surge de carreiras profissionais mais promissoras. Portanto, cada profissional deve buscar realizar sua atuação no estado da arte. A UGREEN vem para ajudar estes profissionais com conteúdos práticos para a obtenção de espaços com desempenho superior. É contagiante ver profissionais saindo da estagnação para encontrarem um grande propósito em fazer o bem ao mesmo tempo, que propulsionam suas carreiras”, conta Sami Meira, COO da empresa.

 

Sami também revela que a sustentabilidade é um campo muito promissor de geração de empregos, já que diversas empresas precisam se readequar para incorpora-la em seus processos. “Os gestores procuram estar na liderança em suas atuações e sabem que a sustentabilidade não é mais um tema que pode ser ignorado. A procura não vem apenas do setor privado como muitos tendem a pensar, mas também do público”.

 

Filipe Boni conta que um grande problema do mercado sustentável no Brasil ainda é a falta de visão tanto pelos gestores da construção quanto profissionais da área. Para ele, a sustentabilidade ainda é vista por muitos como algo que não agrega para o valor final de um imóvel ou na qualidade de vida das pessoas, sendo deixada em segundo plano.

 

“A luta é principalmente educacional, de mudança de percepção. Assim como um carro elétrico hoje é visto com ótimos olhos, a percepção sobre ambientes eficientes, saudáveis e sustentáveis só tende a crescer. É o que os dados apresentam ano a ano.”, revela.

 

Existem provas contundentes de que edificações afetam de forma drástica a saúde, o conforto e a produtividade dos ocupantes. De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Harvard em 2016, funcionários de espaços de alta desempenho obtiveram um salto de 26% em suas funções cognitivas, uma melhor qualidade do sono e problemas de saúde reduzidos quando comparados com inquilinos de edificações tradicionais.

 

Sami salienta: “É algo que quando você vê, não consegue mais “desver”. Se pessoas descobrem de forma mensurável que suas residências podem ser mais saudáveis e confortáveis, vão procurar profissionais que saibam como atingir estes objetivos. Isso vale também para escritórios mais produtivos, hospitais que recuperam mais rápido os pacientes, e até mesmo para data centers que procuram economia de energia para otimizar seus investimentos”.

 

O próximo passo dado pela UGREEN é um braço nos EUA, que já vem tomando rumos promissores. Mesmo sendo um país mais competitivo, berço das grandes certificações como o LEED e o WELL, Filipe Boni não vê isso como um desafio. “Possuímos mão de obra qualificada, bons processos e ótimos profissionais. Apesar de os profissionais por lá serem muito mais amparados pela indústria quando querem projetar e construir verde, acreditamos que eles podem se beneficiar muito com o que fazemos aqui no Brasil.”

 

Quais seriam as suas recomendações? Foi a pergunta final. Filipe repete: “Nossa luta é educacional. Se nossos alunos compreendem que construir sustentável agrega não apenas propósito e motivação, mas principalmente, dinheiro para o seu bolso, eles vão optar por este caminho. Vão ensinar seus clientes, que irão contar para outros. É uma tendência que só cresce, nunca cai. Para quem procura fazer parte desta mudança, recomendo que leiam nossos livros e treinamentos gratuitos.”


Website: http://www.ugreen.com.br/treinamento

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