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19/09/2018 12:27

Saiba como o mercado financeiro reage às pesquisas eleitorais


Florianópolis, SC--(DINO - 19 set, 2018) -
As mais recentes pesquisas de eleição têm gerado mais dúvidas do que certezas no mercado financeiro. Exemplo disso foi a queda do dólar após a pesquisa XP/Ipespe mostrar queda de 5% no índice de rejeição do candidato do PSL, Jair Bolsonaro. O dólar fechou em queda de 0,82%, enquanto o IBOV (formado pelas ações das empresas com maior liquidez e maior volume financeiro negociado de todo o volume de negócios da bolsa) encerrou a sessão em alta de 0,99%. Já com a pesquisa Ibope, que aponta crescimento e consolidação do candidato Haddad (PT) na segunda colocação, originou queda na Ibovespa.

Para os analistas do mercado financeiro, Bolsonaro teria propostas mais alinhadas com as necessidades de reformas estruturais necessárias para o desenvolvimento do país. Por outro lado, Haddad e Ciro têm propostas que onerariam as contas do governo federal, agravando a situação fiscal brasileira.

De acordo com o operador financeiro da WM Manhattan (mesa proprietária que opera no mercado de renda variável e ensina traders a atuarem na bolsa de valores), Rafael Mendes, a situação ficou ainda mais evidente após a facada ao candidato Jair Bolsonaro. “Sempre que o Bolsonaro mostra queda de rejeição ou aumento de probabilidades de vencer no 2º turno, vemos a bolsa subir e o valor do dólar descer”, explica.

Rafael Mendes esclarece ainda que, apesar de toda a volatilidade observada no IBOV, câmbio e juros, o volume transacionado em setembro segue abaixo da média anual devido à incerteza eleitoral. “Em setembro, em apenas um pregão o volume superou os R$8 bilhões, enquanto a média diária de 2018 está em R$8,6 bilhões”.



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