Agronegócios
11/11/2020 09:30

Café: exportação do Brasil registra no acumulado ano ano, até outubro, melhor resultado em 5 anos


São Paulo, 11/11/2020 - O Brasil exportou 35,013 milhões de sacas de café de janeiro a outubro deste ano, aumento de 1,9% em relação ao mesmo período de 2019. A receita cambial atingiu US$ 4,4 bilhões, alta de 3%. Em reais, a valor foi equivalente a R$ 22,7 bilhões, crescimento de 35,2%. O desempenho corresponde ao melhor resultado dos últimos cinco anos, para volume e receita cambial, segundo relatório do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), divulgado hoje. Já o preço médio foi de US$ 126,6, aumento de 1% em relação ao mesmo período do ano passado.

Entre as variedades embarcadas no ano civil, o café robusta se destaca pelo aumento de 23,4% nas exportações, se comparado ao volume da variedade exportado de janeiro a outubro de 2019, correspondendo a 12% do volume total embarcado no período, equivalente a 4,2 milhões de sacas. Já o café arábica teve participação de 78,4% nas exportações, com 27,5 milhões de sacas, enquanto que o café solúvel correspondeu a 9,5% dos embarques de janeiro a outubro, com 3,3 milhões de sacas.

Os dez principais países consumidores de café brasileiro, de janeiro a outubro, foram, respectivamente: Estados Unidos, que importaram 6,4 milhões de sacas (18,4% do total embarcado no período); Alemanha, com 5,9 milhões de sacas (16,8%); Bélgica, com 2,9 milhões de sacas (8,2%); Itália, com 2,5 milhões de sacas (7,3%); Japão, com 1,8 milhão de sacas (5,1%); Turquia, com 1,1 milhão de sacas (3,2%); Federação Russa, com 1 milhão de sacas (2,9%); México, com 897 mil sacas (2,6%); Espanha, com 784 mil sacas (2,2%); e Canadá, com 708 mil sacas (2%).

Entres os destinos, a Bélgica se destacou pelo crescimento de 33,5% na compra do produto brasileiro na comparação com o ano passado; a Federação Russa, a Turquia e o México também registraram aumento significativo no consumo do café brasileiro, de 14,3%, 13,1% e 12,8%, respectivamente; enquanto que a Espanha e Alemanha apresentaram crescimento de 7,5% e 3,5%, nesta ordem.

Do volume total de café brasileiro exportado para o mundo nos dez primeiros meses deste ano, 6 milhões de sacas, equivalente a 17,2%, foram de cafés diferenciados (aqueles que têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis). Trata-se do segundo maior volume do tipo de café exportado para o período nos últimos cinco anos. A receita cambial gerada com a exportação de cafés diferenciados foi de US$ 980,4 milhões, representando 22,1% do valor total gerado com as exportações neste ano até agora.

Os principais destinos dos cafés diferenciados, que representam 78,8% dos embarques com diferenciação, foram, respectivamente: EUA, que importaram 1,2 milhão de sacas (20,2% do volume total embarcado no ano civil); Alemanha, com 856,1 mil sacas (14,2%); Bélgica, com 779,3 mil sacas (12,9%); Japão, com 506,6 mil sacas (8,4%); Itália, com 444,5 mil sacas (7,4%); Reino Unido, com 215,1 mil sacas (3,6%); Espanha, com 211,2 mil sacas (3,5%); Suécia, com 187,5 mil sacas (3,1%); Canadá, com 178,7 mil sacas (3%); e Países Baixos, com 152,8 mil sacas (2,5%).

O Porto de Santos continua na liderança da maior parte das exportações no ano civil de 2020, com 77,9%
do volume total exportado a partir dele (equivalente a 27,3 milhões de sacas). Em segundo lugar estão
os portos do Rio de Janeiro, com 14,7% dos embarques (5,1 milhões de sacas).
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