Agronegócios
23/04/2018 08:47

Focus: IPCA para 2018 sobe de 3,48% para 3,49%


Brasília, 23/04/2018 - Os economistas do mercado financeiro elevaram levemente a previsão para a inflação de 2018. O Relatório de Mercado Focus, divulgado há pouco pelo Banco Central (BC), mostra que a mediana para o IPCA este ano subiu de 3,48% para 3,49%. Há um mês, estava em 3,57%. Já a projeção para o índice em 2019 caiu de 4,07% para 4,00%. Quatro semanas atrás, estava em 4,10%.

A projeção dos economistas para a inflação em 2018 está próxima do piso da meta deste ano, cujo centro está em 4,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (índice de 3,0% a 6,0%). Para 2019, a meta é de 4,25%, com margem de 1,5 ponto (de 2,75% a 5,75%).

Há duas semanas, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) havia informado que o IPCA de março foi de 0,09%. No acumulado do primeiro trimestre, o índice atingiu 0,70%. Na semana passada, o IPCA-15 indicou alta de 0,21% em abril e elevação de 1,08% no acumulado do ano. Além de índices de preços sob controle, a economia segue em processo de recuperação gradual, o que limita os efeitos sobre a inflação. Na semana passada, o Banco Central divulgou seu Índice de Atividade (IBC-Br), que subiu apenas 0,09% em fevereiro.

Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2018 no Focus permaneceu em 3,56% ao ano. Para 2019, a estimativa do Top 5 passou de 4,05% para 4,00%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 3,41% e 3,70%, respectivamente.

Tanto na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) quanto no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgados em março, o BC projetou o IPCA em 3,8% ao fim de 2018 e em 4,1% ao final de 2019, considerando o cenário de mercado.
A inflação suavizada para os próximos 12 meses passou de 4,02% para 4,06% de uma semana para outra - há um mês, estava em 3,94%.

Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para abril de 2018 passou de 0,33% para 0,32%. Um mês antes, estava em 0,35%. No caso de maio, a projeção foi de 0,32% para 0,31%, ante 0,32% de quatro semanas antes. (Fabrício de Castro - fabricio.castro@estadao.com)
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