Londres, 09/07/2018 - O indicador de preços composto da Organização Internacional do Café (OIC), com sede em Londres, recuou 2,6% em junho, para uma média de 110,44 centavos de dólar por libra-peso, após uma elevação em maio ter interrompido uma sequência de três meses de quedas. O cálculo foi apresentado no relatório mensal da instituição, que apontou o novo patamar como a média mensal mais baixa desde dezembro de 2013.
O indicador composto diário começou em alta de 114,40 centavos de dólar por libra-peso em 1º de junho, mas caiu para 110,41 centavos de dólar por libra-peso no dia 7. Para o resto do mês, o indicador variou entre 108,98 centavos e 110,72 centavos de dólar por libra-peso, antes de cair para 108,68 centavos de dólar por libra-peso em 29 de junho. "Os preços em junho provavelmente refletem a maior disponibilidade de café no mercado internacional de novas plantações no período abril-março para os produtores, principalmente no Brasil", avaliou a entidade.
A OIC observou que os preços de todos os indicadores do grupo caíram em junho de 2018. A maior queda ocorreu no preço médio dos Naturais Brasileiros, que declinaram 3,7%, para 115,10 centavos de dólar por libra-peso. No caso de Suaves Colombianos e Outros Suaves os recuos foram de 1,2% na mesma comparação, com os primeiros comercializados a 138,55 centavos de dólar por libra-peso e os segundos, a 134,03 centavos de dólar por libra-peso. O preço médio mensal do Robusta caiu 3%, para 86,07 centavos de dólar por libra-peso.
A média de arbitragem em junho, medida nos mercados futuros de Nova York e Londres, subiu 0,3%, para 42,79 centavos de dólar por libra-peso. Enquanto isso, a volatilidade intraday do preço indicativo composto da OIC diminuiu em 0,3 ponto porcentual, para 4,5%. (Célia Froufe, correspondente - celia.froufe@estadao.com)
