Agronegócios
05/06/2020 10:22

Defensivos/EUA: proibição de venda de dicamba é reversível para Bayer e Basf, diz banco


Hamburgo, 05/06/2020 - A decisão de um tribunal dos EUA de reprovar o registro de uso no país de herbicidas à base de dicamba é um revés gerenciável e que pode ser contornado para as fabricantes Bayer e BASF, avalia o banco alemão de investimentos Berenberg. "Um apelo ao Supremo Tribunal provavelmente vai acontecer, juntamente com um pedido de liminar que permitiria o retorno das vendas", diz o banco, em nota.

Ontem, um tribunal de apelações de São Francisco ordenou que a Agência de Proteção Ambiental do país (EPA, na sigla em inglês) revise seu registro de aprovação para uso no país de três defensivos à base de dicamba. Durante a revisão, as vendas e químicos à base do herbicida estariam proibidas no país. A proibição se aplica aos produtos XtendiMax, da Bayer, FeXapan, da Corteva, e Engenia, da Basf.

Os produtos tinham registro para uso no país até 20 de dezembro deste ano e a EPA poderia estender o prazo, considera o Berenberg. "Isso não estará sujeito a uma proibição e poderá permitir o recomeço das vendas para a temporada de 2021", analisa o banco.

Nesta manhã, os papéis da Bayer avançavam 2,70% na Bolsa de Frankfurt, sendo negociados a 64,39 euros por ação, às 9h45 de Brasília. Ontem, as ações da empresa fecharam em queda de 4%. No mesmo horário, as ações da Basf operavam em alta de 2,85% na Bolsa de Frankfurt, sendo negociadas a 56,98 euros. Os papéis da Corteva, negociados na Bolsa de Valores de Nova York, encerraram a sessão de ontem em alta de 5,86%, a US$ 30,17 por ação. Fonte: Dow Jones Newswires
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