Agronegócios
05/10/2021 08:25

Algodão/Imea: Mato Grosso deve cultivar área 13% maior em 2021/22


São Paulo, 05/10/2021 - O Estado de Mato Grosso deve semear com algodão em 2021/22 1,09 milhão de hectares, área 13,3% superior à da temporada anterior, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) na primeira estimativa para a safra da cultura. Se confirmada a área, a colheita deve ser de 4,71 milhões de toneladas de algodão em caroço e 1,93 milhão de toneladas de pluma.

"Esse cenário otimista para o mercado da fibra está atrelado ao preço futuro da pluma, que neste ano tem atingido níveis recordes, e à demanda aquecida pela fibra - devido à retomada da economia global", disse o Imea em nota. "Além disso, com a semeadura da soja ocorrendo de forma adiantada em relação à safra passada até o momento, o produtor do estado está otimista quanto à janela de cultivo do algodão", complementou.

A produtividade esperada é de 288,04 arrobas por hectare, alta de 3,22% em relação à safra 2020/21.

Soja - As chuvas em Mato Grosso na última semana favoreceram os trabalhos e o plantio da soja avançou 4,95 pontos porcentuais, para 6% da área esperada, segundo o Imea. "Apesar dos bons volumes de chuvas registrados no Estado, algumas regiões não receberam uma boa cobertura, como é o caso da centro-sul, que, devido ao volume pluviométrico mais baixo acumulado na última semana, apresentou o menor porcentual semeado, de 3,71%", disse o Imea em nota.

VBP do milho - O Valor Bruto da Produção (VBP) de Milho em Mato Grosso deve ser de R$ 20,81 bilhões em 2021, segundo estimativa do Imea. Se confirmado, será 12,21% menor que o esperado. "O recuo (do faturamento) foi pautado, principalmente, pela consolidação da quebra na produtividade da safra 20/21 do milho no Estado, uma vez que o atraso na semeadura e as intempéries climáticas impactaram negativamente os rendimentos das lavouras".

Ainda assim, o VBP do milho estimado para 2021 é 26,50% maior ao faturamento consolidado do ano de 2020. "Os preços continuam em altos patamares, influenciados, sobretudo, pela quebra produtiva em MT e no cenário nacional, bem como a alta demanda pelo cereal", disse o Imea.
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