Agronegócios
23/07/2020 11:08

Argentina: exportação de carnes, frutas e hortaliças sobe no 1º semestre, apesar do novo coronavírus


Por Isadora Duarte

São Paulo, 23/07/2020 - As exportações argentinas de carnes, frutas e hortaliças cresceram no primeiro semestre de 2020, informa o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar do país (Senasa). Segundo o Senasa, de janeiro a junho deste ano, as exportações de carnes cresceram 14%, de hortaliças aumentaram 15% e de frutas avançaram 22%.

O Senasa destaca que o intervalo do relatório inclui o período de quatro meses de quarentena obrigatória adotada no país para controle da pandemia do novo coronavírus. "Além do significado de renda em moeda estrangeira proveniente das exportações e da oferta doméstica normal, as informações mostram que a Argentina consegue superar as dificuldades para a produção e o comércio de alimentos que afligem outros países devido à crise do da covid-19", diz o relatório.

Nos seis primeiros meses deste ano, as vendas externas de carnes e miúdos da Argentina somaram 440.880 toneladas, volume 14% maior que o reportado em igual período de 2019 de 385.213 toneladas. O resultado foi impulsionado, principalmente, pelo avanço de 20% na comercialização de carne bovina com 282.665 toneladas e de 49% de carne suína com 18.483 toneladas vendidas. De carne de aves, houve incremento de 1,5% para 139.651 toneladas. Os principais destinos das proteínas argentinas no período foram China, Chile, Israel e Vietnã.

De frutas, a comercialização para o mercado internacional atingiu 563.738 toneladas no primeiro semestre deste ano, volume 22% superior ao reportado em igual período do ano passado. Os principais destinos foram Rússia, Brasil, União Europeia, Paraguai, Itália e Holanda. Entre os produtos, pera, limão, maçã e laranja foram destaques.

O crescimento de 15% nas vendas externas de hortaliças foi puxados por maiores volumes na comercialização de cebola, alho, batata e tomate. Entre janeiro e junho deste ano, exportadores argentinos embarcaram 317.214 toneladas destes produtos. Os principais destinos foram Brasil, Paraguai, União Europeia, Inglaterra e Holanda.

Contato: isadora.duarte@estadao.com
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