Agronegócios
17/08/2021 08:34

AgroGalaxy registra prejuízo líquido ajustado de R$ 51,4 Mi no 2TRI21, ante prejuízo de R$ 21,4 mi/2TRI20


Por Clarice Couto

São Paulo, 17/08/2021 - A AgroGalaxy, plataforma de varejo de insumos agrícolas e serviços para o setor agropecuário, ampliou o prejuízo líquido ajustado no segundo trimestre de 2021 para R$ 51,4 milhões, ante prejuízo líquido ajustado de R$ 21,4 milhões em igual período do ano passado. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, em contrapartida, atingiu R$ 2,5 milhões entre abril e junho, ante um Ebitda ajustado negativo de R$ 18,7 milhões há um ano.

"O segundo trimestre é o mais fraco do ano, pela sazonalidade da operação, e responde só por 7% da receita anual. É o momento em que a empresa já vendeu quase todos os insumos para o milho segunda safra e ainda não começou a vender para a safra seguinte, que começa em julho", explicou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Mauricio Puliti. "Por outro lado, foi a primeira vez no nosso negócio que o Ebitda foi positivo no segundo trimestre. Isso se deu tanto por melhora da margem bruta (relação entre lucro bruto e receita líquida) em insumos e grãos e diminuição de despesas no trimestre", continuou Puliti, acrescentando que a receita por vendedor vem aumentando.

A plataforma também registrou receita líquida de R$ 1,013 bilhão no segundo trimestre, alta de 25,3% ante intervalo correspondente de 2020. Do total, R$ 357 milhões foram referentes a vendas de insumos e R$ 656,1 milhões a grãos (intermediação da venda de grãos dados em troca de insumos ou armazenados em silos). Das vendas de insumos, R$ 163 milhões foram feitas por meios digitais, como whatsapp, assistente virtual e o aplicativo da AgroGalaxy, lançado em maio. Além disso, 19% das vendas foram feitas por lojas abertas há mais de dois anos, o que sinaliza crescimento com a estrutura existente, independentemente de aquisições. "Estamos crescendo porque nossas lojas antigas estão mais maduras e porque estamos abrindo lojas novas", afirmou Puliti.

Segundo o executivo, as vendas por meios digitais contribuem para o aumento de 21% da receita obtida por vendedor no primeiro semestre. O planejamento das compras da safra e a orientação técnica continuam sendo feitas pelos vendedores, esclarece ele, mas as confirmações de negócios e operações menores giram nos meios digitais. "Sobra mais tempo para atender melhor os clientes e buscar mais share (participação no mercado)", pontuou.

O diretor presidente da AgroGalaxy, Welles Pascoal, reforçou o papel dos meios digitais como "ferramentas de produtividade". "Nos últimos 12 meses, a receita de insumos por vendedor foi de R$ 7,9 milhões. No mesmo período do ano passado, era R$ 6,6 milhões e já foi em torno de R$ 5 milhões. Ainda existe um espaço muito bom de crescimento", avaliou o executivo.

Contato: clarice.couto@estadao.com
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