Por Eduardo Rodrigues e Fernanda Trisotto
Brasília, 21/12/2023 - O Banco Central promoveu ajustes em suas projeções para o mercado de crédito em 2023. A instituição alterou, no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), sua projeção para o saldo total de crédito de alta de 7,3% para elevação de 6,8%.
Dentro do crédito total, a projeção do saldo de operações com pessoas físicas passou de alta de 9,9% para elevação de 8,6%. No caso das empresas, a expectativa foi de alta de 3,4% para 4,1%.
Já a projeção para o saldo de crédito livre - aquele que não utiliza recursos da poupança ou do BNDES - passou de alta de 5,7% para elevação de 4,8%. Dentro do crédito livre, a projeção para o crédito às pessoas físicas foi de alta de 9,0% para alta de 7,5%. No caso das pessoas jurídicas, foi mantida a elevação de 1,5%.
A projeção do BC para o saldo de crédito direcionado, que utiliza recursos da poupança e do BNDES, passou de alta de 9,6% para 9,7%. Dentro do crédito direcionado, a projeção do saldo para as pessoas físicas foi de alta de 11,0% para avanço de 10,0%. No caso das pessoas jurídicas, a projeção passou de avanço de 7,0% para alta de 9,0%. As projeções anteriores constavam no relatório de setembro.
2024
O BC também revisou suas projeções para o próximo ano. Para o crédito total, a previsão de alta passou de 8,5% para 8,8%. Na abertura para famílias, o BC alterou a estimativa de aumento de 9,2% para 9,4%. Já para empresas a expectativa de elevação passou de 7,4% para 7,7%.
No crédito livre, o cenário do BC passou de alta 7,9% para 8,1%. A elevação para pessoas físicas variou de 8,5% para 9,0%. Para pessoas jurídicas, o avanço estimado foi mantido em 7,0%.
Para o crédito direcionado no ano que vem, a previsão do BC passou de alta de 9,3% para 9,7%. Para as famílias, a expectativa de aumento foi mantida em 10,0% e, para empresas, o avanço esperado passou de 8,0% para 9,0%.
Contato: eduardor.ferreira@estadao.com e fernanda.trisotto@estadao.com
