Economia & Mercados
06/04/2022 14:39

MME: Plano de expansão do setor energético reduz assimetrias de informações para investidores


Por Marlla Sabino

Brasília, 06/04/2022 - O Ministro de Minas e Energia (MME), Bento Albuquerque, afirmou que o Plano Decenal de Energia (PDE) 2031 “oferece sinalizações mais detalhadas e confiáveis” sobre as perspectivas do setor energético nos próximos dez anos, o que reduz as assimetrias de informações entre agentes e investidores. O documento foi lançado oficialmente nesta quarta-feira, 6, em evento no MME.

De acordo com o plano, serão demandados R$ 3,2 trilhões em investimentos para atender às projeções, sendo R$ 528 bilhões para os setores de geração centralizada, distribuída e sistema de transmissão, e R$ 2,72 trilhões para os setores de petróleo, gás natural e biocombustíveis líquidos. O PDE 2031 foi elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Albuquerque destacou que a edição do plano foi elaborada em meio às discussões internacionais das bases finais do Acordo de Paris, firmado durante a COP 26. “O PDE aponta que as matrizes energéticas brasileiras cheguem no final desse período como a principal grande economia mundial em termos de renovabilidade”, disse. Ele destacou a participação da geração distribuída de energia, que deve crescer 16,5% ao ano.

Além disso, o ministro destacou que é o primeiro plano que apresenta a previsão de uma nova usina nuclear no País, além do início da operação da usina nuclear de Angra 3, cujas obras ficaram paralisadas por anos. “Isso sinaliza nossa intenção de trilharmos um caminho desafiador para viabilizá-la desde a seleção do local onde será instalada até a noção de mecanismos e promoção de competição para sua construção”.

O documento prevê que nos próximos dez anos o País terá um incremento de 30% na oferta interna de energia, mas com uma redução da participação de petróleo e derivados na matriz e maior participação de fontes renováveis, como gás natural e urânio. Também está prevista a implementação de mais 34 mil quilômetros de linhas de transmissão e um incremento de 28% na capacidade de transformação de subestações.

Contato: marlla.sabino@estadao.com

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