Por Juliana Estigarríbia
São Paulo, 06/04/2022 - Em meio ao aumento expressivo dos combustíveis, a Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta) defende um diálogo aberto sobre a precificação do insumo com o governo e a Petrobras. Segundo o CEO e diretor-executivo da entidade, José Ricardo Botelho, a questão precisa ser encarada como uma “visão de Estado”.
“Precisamos dialogar sobre a precificação do combustível no Brasil. Embora a fórmula seja internacional, uma boa parte dos custos é em moeda nacional, como logística e armazenamento, por exemplo. Queremos discutir uma agenda propositiva, não agressiva”, disse ao Broadcast.
De acordo com Botelho, o querosene de aviação (QAV) representa o maior peso nos custos das companhias aéreas e, aliado ao câmbio, reduz significativamente a competitividade do setor. Ele admite que houve avanços importantes na redução de custos nos últimos anos, incluindo a autorização do uso do combustível Jet A - que tem mais escala global - no País. “Só quatro países usavam o Jet A1, isso já foi um grande avanço para nossa competitividade.”
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