Economia & Mercados
09/08/2018 08:23

Inadimplência no BB diminui no 2º trimestre para 3,34%


O índice de inadimplência do Banco do Brasil, considerando atrasos superiores a 90 dias, teve redução de 0,31 ponto porcentual (p.p.) no segundo trimestre ante o primeiro, para 3,34%. Trata-se da quarta queda consecutiva do indicador, sinalizando a melhora na qualidade dos ativos da instituição. Em um ano, o indicador do segundo trimestre foi 0,77 p.p. melhor.

O BB destaca, em relatório que acompanha as suas demonstrações financeiras, que, se um caso específico fosse desconsiderado, a inadimplência acima de 90 dias seria de 2,92% no segundo trimestre, retornando a patamares próximos à série histórica.

No segundo trimestre, a inadimplência do banco melhorou em todos os segmentos. Na pessoa jurídica, o indicador seguiu em queda, baixando de 5,76% em março para 5,20% em junho. Já na pessoa física, recuou de 3,49% para 3,33%. Por fim, no crédito ao agronegócios, a inadimplência acima de 90 dias foi a 1,61% ao final de junho contra 1,85% ao término de março.

O indicador de calotes de curto prazo, com atrasos acima de 15 dias, ficou em 5,27% no segundo trimestre contra 5,47% no primeiro. Já o índice que aponta pagamentos não feitos em mais de 60 dias foi a 3,79% contra 4,15%, respectivamente.

Provisões
Refletindo a melhora da qualidade da carteira do BB, sua despesa com provisões para devedores duvidosos (PCLD) somou R$ 5,134 bilhões de abril a junho, cifra 22,9% menor em um ano, quando estava em R$ 6,658 bilhões. Ante os três meses anteriores, de R$ 5,449 bilhões, foi vista retração de 5,8%.

No critério de provisão líquida de recuperação, os gastos encolheram, conforme o banco, 32% em relação ao segundo trimestre de 2017 e 15,6% em relação ao primeiro trimestre de 2018.

Diante deste desempenho, o BB decidiu melhorar a sua projeção para o gasto com calote neste ano. Com o novo intervalo, o BB espera que sua despesa líquida de provisão totalize de R$ 16,0 bilhões a R$ 14,0 bilhões neste ano ante faixa que ia de R$ 19,0 bilhões a R$ 16,0 bilhões. No primeiro semestre, a linha alcançou R$ 7,8 bilhões.
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