São Paulo, 12/03/2018 - O Carrefour colocou como uma de suas metas liderar o comércio eletrônico de alimentos no Brasil. A expansão no negócio, no entanto, deve ser gradual segundo o presidente do Carrefour Brasil, Noel Prioux. A jornalistas em São Paulo ele disse que a companhia quer consolidar a operação na capital paulista antes de ir a outras cidades.
Lançado em outubro passado, o e-commerce de alimentos do Carrefour começou atendendo apenas algumas regiões da capital e hoje já pode atender pedidos de toda a cidade. As entregas são feitas a partir de uma "dark store", antiga loja da companhia localizada na Zona Sul da cidade transformada num ponto de distribuição.
Segundo Prioux, o Carrefour deve abrir novas "dark store" conforme aumente a demanda pela compra de alimentos por internet. A vantagem desse tipo de estratégia de distribuição é a utilização de ativos já existentes. A companhia poderá usar no futuro os próprios hipermercados como "dark stores".
Já nas vendas de outros bens que não são alimentos, o Carrefour destacou que a estratégia para o e-commerce envolve aumentar o marketplace. Nesse modelo de negócios, outros comerciantes pagam uma comissão para negociar produtos no site da companhia.
Atualmente, 10% das vendas brutas de mercadorias (GMV, na sigla em inglês) são feitas por meio do marketplace. Até janeiro, a companhia tinha 84 vendedores comercializando produtos em seu site e a meta é chegar a 540 até o final do ano.
O e-commerce de não alimentos do Carrefour registrou R$ 840 milhões em GMV em 2017. (Dayanne Sousa - dayanne.sousa@estadao.com)