Economia & Mercados
15/05/2018 18:25

Alvo da PF por fraudes em fundos de pensão, Gradual deixa a bolsa


Com os sócios sob suspeita de fraudes em fundos de pensão de municípios, a Gradual Investimentos anunciou o encerramento de suas atividades na bolsa de valores. Fernanda Braga Ferraz de Lima e Freitas, CEO, e o marido, Gabriel Paulo Gouvêia de Freitas Júnior, foram presos no âmbito da Operação Encilhamento, deflagrada pela Polícia Federal no dia 12 de abril - depois, foram soltos, mas com restrições impostas pela Justiça.

Em nota, a corretora afirma que "em virtude do encerramento de suas atividades de bolsa, a Gradual realizará tais operações apenas para a zeragem e transferência de posições. Solicitamos gentilmente que aguarde instruções", pedem os investigados aos seus clientes.

A PF suspeita que os fundos têm debêntures sem lastro (título de dívida que gera um direito de crédito ao investidor) que ultrapassam R$ 1,3 bilhão.

Segundo relatório da investigação, uma das empresas sem lastro, a ITS, é ligada à Gradual e seus diretores, entre eles, Fernanda de Lima e seu marido, Gabriel. A PF trata a ITS como uma empresa de fachada integrante de suposto esquema.

O desembargador Nino Toldo, do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF-3), determinou, em abril, a Fernanda o uso de tornozeleira eletrônica e recolhimento domiciliar noturno. Como não há tornozeleira disponível a Justiça dispensou Fernanda do equipamento.
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