A substituição de Stefano de Angelis por Sami Foguel no comando da TIM Brasil não deve implicar uma mudança na estratégia de negócios da companhia, de acordo com o analista Fred Mendes, do Bradesco BBI. "Não esperamos grandes mudanças na estratégia da TIM no curto prazo", afirmou, em relatório.
No documento, Mendes ponderou que Stefano permanece no conselho da companhia na TIM Brasil, enquanto o executivo Amos Genish, no conselho da controladora Telecom Italia, também continuará monitorando de perto as operações por aqui.
Sob a liderança de Stefano, o valor de mercado da TIM aumentou 90% desde maio de 2016, com a margem Ebitda subindo de 33% para 38%. "Em suma, acreditamos que a renovação do contrato de Stefano teria sido considerada uma boa notícia", afirmou Mendes. No entanto, ele ponderou que toda a alta administração contribuiu para esse desempenho na TIM.
Segundo Mendes, já era conhecida a possibilidade de Stefano não renovar seu contrato, embora a contratação de Foguel, que veio do segmento de aviação, tenha sido uma surpresa, na sua visão. Ele lembrou, porém, que Foguel tem um histórico de atuação em áreas com foco no atendimento ao cliente, o que é importante para o setor de telecomunicações.
