Por Eduardo Rodrigues e Lorenna Rodrigues
Brasília, 01/09/2020 - O ministro da Economia, Paulo Guedes, informou há pouco que a extensão do auxílio emergencial por mais quatro meses - com o pagamento menor, de R$ 300 - deve custar ao governo cerca de R$ 90 bilhões adicionais dentro do chamado “orçamento de guerra” de enfrentamento à pandemia de covid-19.
“Estamos fazendo uma tentativa de aterrissagem suave do auxílio emergencial. Serão mais quase R$ 90 bilhões dentro o orçamento de guerra, é bastante”, afirmou, em audiência pública na comissão mista do Congresso Nacional que acompanha a execução das medidas de enfrentamento à pandemia de covid-19. “Além disso, o das medidas de crédito finalmente chegou na ponta”, completou.
Mais cedo, ao lado do presidente Jair Bolsonaro e líderes no Congresso, Guedes confirmou a nova prorrogação do auxílio emergencial, com o pagamento de mais quatro parcelas de R$ 300, metade do valor pago mensalmente desde o começo da pandemia. O auxílio é pago pelo governo a desempregados, informais e beneficiários de programas sociais.
O auxílio emergencial foi criado originalmente para durar três meses (tendo como base os meses de abril, maio e junho). Depois, o governo prorrogou por duas parcelas (julho e agosto) por meio de um decreto. O valor de R$ 600 foi mantido em todo esse período. Para mexer no valor, o governo vai editar uma Medida Provisória (MP), que tem vigência imediata.