As despesas administrativas do Banco do Brasil totalizaram R$ 8,070 bilhões no segundo trimestre, cifra 2,6% maior em um ano, quando estavam em R$ 7,864 bilhões. No comparativo trimestral aumentou 4,0%.
As despesas de pessoal do BB somaram R$ 5,034 bilhões de abril a junho, cifra 4,5% maior em um ano e 6,0% superior aos três meses anteriores. Em contrapartida, outras despesas administrativas tiveram leve queda de 0,4% no segundo trimestre contra o mesmo período do ano anterior, para R$ 3,036 bilhões, porém alta no comparativo trimestral de 0,9%.
O banco espera ainda que as despesas administrativas tenham aumento de 1% a 4% em 2018. De janeiro a junho esses gastos cresceram 1,2% ante um ano, totalizando R$ 15,829 bilhões, em linha com o guidance da instituição.
Apesar disso, o presidente do BB, Paulo Caffarelli, disse recentemente que não está satisfeito com esse guidance e gostaria de melhorá-lo para o exercício de 2018.
O BB encerrou junho com 65.491 pontos de atendimento entre rede própria, compartilhada e correspondentes. Com tal rede, a instituição está presente em 99,7% dos municípios brasileiros. Do total, 4.759 eram agências próprias do banco, 12 a mais em relação ao primeiro trimestre. Em um ano, porém, o banco diminuiu sua rede em 126 agências.
Ao final de junho, o BB somava 97.675 funcionários, 306 a menos ante março. Em um ano, o banco cortou 1.928 colaboradores. O BB explica, em relatório que acompanha suas demonstrações financeira, que a redução reflete o Programa de Adequação de Quadros (PAQ), anunciado em 8 de janeiro de 2018.
