Por Vinicius Neder
Rio, 09/05/2019 - Os estudos do Ministério da Economia para mudar regras do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) incluem mexer nas alíquotas cobradas de trabalhadores e empregadores, também a possibilidade de sacar os recursos e ainda elevar a rentabilidade, afirmou nesta quinta-feira o secretário Especial da Fazenda, Waldery Rodrigues.
Segundo o secretário, será uma medida de médio prazo, mas ainda sem data para ser anunciada - diferentemente da liberação de saques do PIS/Pasep, antecipada pelo Broadcast semana passada, que poderá estar pronta em quatro meses. Mais cedo, Rodrigues disse que poderiam ser liberados de R$ 21 bilhões a R$ 22 bilhões do PIS/Pasep.
"Para o FGTS, está sendo pensado passar por uma reforma, incluindo mudar a rentabilidade, que hoje é negativa", afirmou Rodrigues a jornalistas, ao deixar o 31º Fórum Nacional, organizado pelo economista Raul Velloso, no Rio.
Segundo o secretário, as mudanças no FGTS exigem mais tempo de planejamento porque o estoque do fundo é de cerca de R$ 500 bilhões, com impactos maiores na economia. A reforma faz parte de estudos sobre 128 fundos públicos.
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