Por Gabriel Baldocchi
São Paulo, 13/04/2022 - Poucas empresas no Brasil saem tão fortalecidas da pandemia como a Vivara. Com o benefício de atuar no segmento de joias, menos sensível ao aumento de preços, a companhia percebeu a força das vendas digitais e, com o retorno do varejo, colhe os frutos de uma nova frente de crescimento. Em 2021, a joalheria registrou avanço de 37,7% nas receitas, para um nível recorde de quase R$ 2 bilhões, e um lucro de cerca de R$ 290 milhões. A empresa ampliou a participação de mercado em patamar quase equivalente ao do segundo colocado, a Pandora, e fortaleceu sua posição de maior rede do setor na América Latina.
Enquanto vê o desempenho das vendas seguir firme em 2022, o grupo acelera os planos de crescimento pelo Brasil e alinha as perspectivas de longo prazo. A ideia é repetir o sucesso do nome Vivara na gestão de novas marcas, em modelo semelhante ao executado pela Arezzo no varejo de moda.
"Por que a Vivara S.A não pode fazer gestão de duas, três, quatro marcas, dentro do mesmo
mall? E crescer que nem a Arezzo cresceu com diversas marcas dentro do mesmo
mall?", indaga o presidente da Vivara, Paulo Kruglensky.
A estratégia já vem sendo testada com a marca Life. A linha exclusiva de pratas ganhou vida própria em 2015 e já conta com 40 unidades. Segundo Kruglensky, a marca tem potencial para superar a Vivara em número de lojas, com até 900 pontos.
Em participação no
Olhar de Líder, programa de entrevistas do
Broadcast com executivos das principais empresas do Brasil, o presidente da Vivara detalha as perspectivas de expansão no exterior, as possibilidades de consolidação e as lições aprendidas com o fechamento da Etna, rede fundada pela mesma família da joalheria e que Kruglensky presidiu por mais de dez anos.
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