Política
20/04/2018 19:39

Governador do Maranhão nega envolvimento em caso sobre 'espionagem' de opositores


São Paulo, 20/04/2018 - O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), negou nesta sexta-feira, 20, no Twitter, envolvimento com o caso da suposta determinação do Comando de Policiamento do Interior do Estado pela espionagem de opositores municipais e estaduais na eleição de 2018.

O Ministério Público Eleitoral no Estado instaurou um procedimento preparatório para investigar o caso. “Absurdo imaginar que um papel assinado por um oficial da PM possa ter a minha orientação, apoio ou concordância. Ao tomar conhecimento, mandei demitir o autor do papel disparatado”, afirmou Dino. “Mandei também apurar por que esse oficial da PM assinou aquele papel absurdo. Ele irá responder a processo disciplinar para esclarecer os fatos”, afirma.

Comandante-geral
Já a Polícia Militar esclareceu em nota assinada pelo comandante-geral, Jorge Luongo, que o documento que circula nas redes sociais "onde supostamente supostamente se determina às Unidades do Interior que identifiquem lideranças antagônicas ao governo local e estadual é um equívoco grave e sem precedentes, não autorizado pelo Comando da Instituição Policial Militar"

Luongo afirmou na nota que, "na sua gênese", o Comando da PM "procurava tão somente catalogar dados informativos e estatísticos que subsidiassem um banco de dados para a elaboração do planejamento do policiamento das eleições 2018".

"Informa que logo que este equívoco foi identificado, tomou medidas imediatas para corrigir tal erro e tornar sem efeito tais medidas, assim como instaurou um procedimento de apuração legal para as devidas providencias que o caso requer", diz a nota.

Leia a íntegra da nota do comandante-geral da PM do Maranhão:

"A Polícia Militar do Maranhão vem a público esclarecer que o documento que circula nas redes sociais onde supostamente se determina às Unidades do Interior que identifiquem lideranças antagônicas ao Governo Local e Estadual é um equívoco grave e sem precedentes, não autorizado pelo Comando da Instituição Policial Militar, que na sua gênese procurava tão somente catalogar dados informativos e estatísticos que subsidiassem um banco de dados para a elaboração do planejamento do policiamento das eleições 2018.
Informa que logo que este equívoco foi identificado, tomou medidas imediatas para corrigir tal erro e tornar sem efeito tais medidas, assim como instaurou um procedimento de apuração legal para as devidas providencias que o caso requer.
Coronel PM Jorge Luongo - Comandante geral da Polícia Militar do Maranhão"

(Fausto Macedo e Luiz Vassallo)
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