Por: Daniel Weterman
Brasília, 08/05/2019 - O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), negou que venha a ter participação na indicação do ministro da Integração Nacional se a pasta for recriada com a aprovação da medida provisória da reforma ministerial no Congresso. O governo decidiu dividir o Ministério do Desenvolvimento Regional em dois, retomando Cidades e Integração Nacional. O texto ainda depende de votações em uma comissão de deputados e senadores e nos plenários da Câmara e do Senado.
Enquanto o nome do titular das Cidades passaria pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-AP), a indicação do ministro da Integração Nacional seria chancelada por Alcolumbre na nova configuração. "Essa história é contada da forma que a pessoa quiser contar, cada um conta a sua história. A minha história é que o cargo de ministro, o cargo de secretário de Estado ou do município é do prefeito, do governador e do presidente, ele que escolhe seus auxiliares", disse Davi Alcolumbre ao deixar o gabinete da presidência do Senado, nesta quarta-feira, 8. "Não tenho como participar, eu participo da indicação de um relator de uma matéria no Senado, não de um ministro", insistiu.
Alcolumbre confirmou, no entanto, que a recriação das Pastas foi decidida após uma sinalização da Câmara e do Senado ao relator da medida, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). "A gente estava vendo esses dois, três meses desse novo modelo de ministérios que estava de certo modo travando muitas coisas, como por exemplo o Minha Casa, Minha Vida. Em virtude dessa sobreposição, a Câmara e o Senado construíram e sinalizaram com a possibilidade de retomar o modelo antigo", comentou o presidente do Senado. Ele argumentou que a retomada dos dois ministérios dará celeridade a políticas que interessam aos municípios.
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