Política
25/02/2020 19:07

São Paulo monitora 4 casos suspeitos de coronavírus; uma das pessoas veio da Itália


Redação / O Estado de S. Paulo

São Paulo, 25/02/2020 - A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo investiga quatro casos suspeitos de coronavírus no Estado. São todos adultos: três da capital e um de Bauru.

Todos são viajantes que vieram de algum dos países que entraram na lista de vigilância do Ministério da Saúde. É a primeira vez que uma pessoa vinda da Itália é investigada. O país, que já tem 322 casos confirmados de infecção, inclui o rol de países que demandam atenção, assim como Austrália, China, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Camboja, Filipinas, Japão, Malásia, Vietnã, Cingapura, Tailândia, Alemanha, França, Irã e Emirados Árabes.

O Ministério da Saúde incluiu oito desses países na segunda-feira, 24, no rol de suspeitos depois que eles começaram a apresentar novos casos da doença.

O Brasil recebeu pelo menos 5,3 mil voos, no ano passado, desses países. O número de passageiros que vieram da Itália, França Alemanha e Emirados Árabes soma 1,3 milhão de pessoas, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

De acordo com a secretaria, 26 casos já foram descartados em São Paulo. O Brasil ainda não teve nenhum caso confirmado de contaminação pelo Covid-19, que é o nome técnico do tipo mais recente do coronavírus.

O órgão de saúde lembra que pessoas que apresentarem sintomas como febre, dificuldade para respirar, tosse ou coriza e que tenham histórico de viagem em área com circulação do vírus ou contato próximo com algum caso suspeito ou confirmado par ao vírus devem procurar o serviço de saúde. A prevenção pode ser feita com uso de máscaras, higienização das mãos e não compartilhamento de objetos de uso pessoal.

Em todo o Brasil, já foram descartados 54 casos suspeitos. Até segunda-feira, o Ministério da Saúde indicou que, além dos casos paulistas, havia mais um no Rio. Os secretários estaduais de saúde avaliam ser questão de tempo até o Brasil ter um caso confirmado do novo coronavírus. Apesar disso, consideram que o País está pronto para conter o avanço da doença e tratar os pacientes, disse ao Estado, Alberto Beltrame, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
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