Rio, 22/11/2017 - Preso nesta quarta-feira, 22, em uma operação da Polícia Federal e sob pedido do MP, o ex-governador do Rio Anthony Garotinho atribuiu a operação de hoje a "mais um capítulo da perseguição que vem sofrendo desde que denunciou o esquema do governo Cabral na Assembleia Legislativa e as irregularidades praticadas pelo desembargador Luiz Zveiter". Foi determinada também a prisão de sua mulher, a ex-governadora Rosinha Garotinho.
Em sua defesa, o ex-governador alega que seu argumento é verdadeiro, tanto que quem assina o pedido de prisão é o juiz Glaucenir de Oliveira, o mesmo que decretou a primeira prisão de Garotinho, no ano passado, logo após ele ter denunciado Zveiter à Procuradoria Geral da República.
Garotinho afirma ainda que nem ele nem nenhum dos acusados cometeu crime algum e, conforme disse ontem no seu programa de rádio, foi alertado por um agente penitenciário a respeito de uma reunião entre Sergio Cabral e Jorge Picciani, durante a primeira prisão do deputado em Benfica. Na ocasião, o presidente da Alerj teria afirmado que iria dar um tiro na cara de Garotinho. (Blog do Fausto Macedo)