Agronegócios
06/08/2018 14:38

Abag/Carvalho: temos de ser proativos e conversar com EUA, China e o restante da Ásia


São Paulo, 06/08/2018 - O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, disse, em entrevista coletiva no Congresso Brasileiro do Agronegócio, que a primeira reação à guerra comercial é imaginar que o Brasil aumentará a"exportação de produtos agrícolas, mas que o País ainda está tentando entender o processo de negociação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que pode levar a um acordo em algum momento com a China. "Trump negociou com a Alemanha para exportar mais soja para lá, em um momento em que vínhamos negociando com alemães se era possível produzir soja não transgênica para exportar para eles."

Segundo ele, "toda vez que há um movimento para enfraquecer a Organização Mundial do Comércio (OMC), isso é negativo para nós". Ele ressaltou que o Brasil não pode esperar os desdobramentos da guerra comercial para tentar ganhar espaço em diferentes mercados. "Temos de ser proativos e conversar com EUA, China e o restante da Ásia."

Conforme Carvalho, quanto ao cenário eleitoral, a expectativa é de que o ano que vem seja de maior segurança aos investidores. "Nossa expectativa é a partir de 2019 trazer de volta confiança ao investidor, com inflação e juros baixos e um presidente equilibrado que possa trazer confiança a agentes econômicos." (Leticia Pakulski - leticia.pakulski@estadao.com)
Para ver esta notícia sem o delay assine o Broadcast Agro e veja todos os conteúdos em tempo real.

Copyright © 2024 - Todos os direitos reservados para o Grupo Estado.

As notícias e cotações deste site possuem delay de 15 minutos.
Termos de uso