Chicago, 13/05/2021 - Apesar de a inflação estar aumentando nos Estados Unidos, o CEO da Starbucks, Kevin Johnson, afirma que a rede não vai aumentar os preços dos seus produtos para além de 1% a 2%, o que já ocorre normalmente todos os anos. “Estamos atentos à inflação e uma das estratégias é conter a compra de café com antecedência, pois ajuda a mitigar o aumento dos preços”, destacou Johnson, em entrevista ao festival Future of Everything do The Wall Street Journal.
De olho na recuperação econômica e abertura do comércio nos EUA, a Starbucks pretende abrir todos os cafés para um público maior até o fim deste mês, ante 60% do que é permitido hoje. “Atender novamente os clientes em ambientes fechados é o foco, mesmo com os investimentos que foram feitos para serviços remotos”, diz Johnson.
A companhia não comenta se a situação política da China mudou os planos de continuar abrindo lojas no país, que representa, hoje, o segundo maior mercado da rede. A empresa cria, em média, 600 lojas no país asiático por ano, o que reflete pouco mais de um quarto dos 2.200 novos estabelecimentos que são abertos todos os anos pela Starbucks. Segundo Johnson, não é esperado que a China supere ‘tão cedo’ o mercado doméstico dos EUA, no que se refere ao número de lojas.
A rede de café afirma que as bebidas com alternativas lácteas à base de plantas, cresceram 8% no último ano, representando 25% ante 17% de 2020.
O fabricante de leite de aveia Oatly Group AB está impulsionando parte do crescimento, já que a Starbucks começou a oferecer a alternativa há pouco tempo, avaliou o CEO, Kevin Johnson. "As vendas da Starbucks, em parte, estão levando a empresa a investir em novas fábricas para atender à demanda." Fonte: Dow Jones Newswires
