Por Pedro Caramuru
São Paulo, 02/12/2019 - Após ter ex-tesoureiro implicado em caixa dois para a campanha eleitoral municipal, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), afirmou, pela assessoria de imprensa, em nota, que todas as suas contas de campanha "foram devidamente aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral" e que "realiza uma gestão austera com os gastos públicos, sem qualquer denúncia de corrupção".
A acusação é do ex-presidente da Fetranspor Lélis Teixeira, que disse, em acordo de delação premiada, ter sido solicitado pelo então tesoureiro de Crivella, Mauro Macedo, "apoio financeiro" à campanha e que acertou o pagamento de R$ 2,5 milhões por meio de caixa dois da corporação oriundos da Guanabara Diesel.
A nota afirma ainda que "o prefeito Marcelo Crivella enfrenta um dos grupos empresariais mais poderosos do País, tentando cessar a sangria de verbas públicas provocadas por um contrato abusivo de exploração do pedágio da Linha Amarela" e ainda que "se existe um político que não poderia ter se beneficiado de algum esquema com os empresários de ônibus, este político é Marcelo Crivella".
Contato: Pedro Caramuru