Agronegócios
17/07/2017 10:28

CBOT: soja deve abrir em alta com ajuste antes da Nopa; milho e trigo podem recuar


Chicago, 17/07/2017 - Os futuros de soja devem abrir em alta nesta segunda-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), com analistas corrigindo suas posições antes do relatório da Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas (Nopa, na sigla em inglês), que será divulgado hoje, com os números de consumo do grão para esmagamento dentro dos Estados Unidos. Enquanto isso, o milho e trigo devem abrir em queda. No geral, o mercado continua monitorando o clima em regiões produtoras dos EUA.

O relatório da Nopa, que vai ser divulgado às 13 horas de Brasília, deve apresentar redução no esmagamento da oleaginosa nos EUA em junho na comparação com o mês anterior. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal apontaram, em média, para um processamento de 143 milhões de bushels (3,89 milhões de toneladas) no mês passado, ante 149,25 milhões de bushels (4,06 milhões de toneladas) em maio. No overnight, o vencimento novembro da soja ganhou 3,50 cents (0,35%), a US$ 10,05 por bushel.

Enquanto isso, o milho deve abrir em queda movido pelas projeções do governo de que os estoques domésticos dos Estados Unidos serão maiores do que o mercado esperava. Tal viés deve voltar a pressionar o mercado após a correção de sexta-feira. O vencimento setembro do milho perdeu 1,5 cent (0,40%) e terminou em US$ 3,7475 por bushel.

Já o trigo mantém a perspectiva negativa pelo quarto pregão seguido. Os futuros do cereal continuam influenciados pela previsão de produção total dos EUA acima do esperado por analistas. O governo dos EUA estimou a produção total do país em 1,760 bilhão de bushels (47,9 milhões de toneladas), de 1,824 bilhão de bushels (49,65 milhões de t) na previsão de junho. Analistas esperavam uma redução maior, para 1,746 bilhão de bushels (47,5 milhões de t). O corte maior era esperado diante do clima ainda desafiador para as lavouras. Igual papel do trigo recuou 1,25 cent (0,24%) no overnight, a US$ 5,0950 por bushel. Fonte: Dow Jones Newswires.
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