Economia & Mercados
11/11/2022 10:30

Em Jogo: alta da Selic ainda afeta B3, que vai compensando receita com diversificação


Retransmitimos nota publicada ontem às 20h44

Por Cynthia Decloedt

São Paulo, 10/11/2022 - O balanço da B3 ainda mostra que a alta da Selic e a ausência do fluxo maior para as ações seguem afetando a última linha de seus resultados. O lucro líquido, de R$ 1,15 bilhão, cedeu 5,5% em relação ao do segundo trimestre e ficou 10,7% abaixo do terceiro trimestre do ano passado.

Peso. Vale lembrar que o juro mais elevado prejudica não só o interesse dos investidores pelo mercado de ações, onde está a maior contribuição para as receitas totais, como também as despesas financeiras da companhia - que neste trimestre ainda embicaram por conta da antecipação de pagamento de debêntures.

Diversificação. Mas os números do terceiro trimestre apontam também que, no agregado, a bolsa está recolhendo maiores frutos em outros mercados, como balcão, onde os negócios com renda fixa geraram receitas 21% maiores, e tecnologia e dados, onde as receitas aumentaram 29,5%.

Largada. Neste último segmento, onde a B3 tem feito os maiores investimentos e a brincadeira está apenas começando, as receitas já somam R$ 447 milhões e superam as de negócios com balcão (R$ 328 milhões). Ainda digerindo a aquisição feita da Neoway, hoje a B3 informou que assinou um cheque de R$ 620 milhões pela empresa de tecnologia Neurotech. "É mais um passo rumo a criação de um ecossistema robusto", disse o presidente da Bolsa, Gilson Finkelsztain, sobre o novo negócio nesta manhã.

Contato: Cynthia.decloedt@estadao.com
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