Política
22/07/2021 12:00

Quem compara a Caixa com outros bancos, não a conhece, diz Pedro Guimarães


Por Aline Bronzati

São Paulo, 22/07/2021 - O presidente da Caixa, Pedro Guimarães rebate as críticas ao uso político do banco público no atual governo, principalmente em um período de baixa popularidade de Bolsonaro, dizendo que a estratégia anunciada não é nova.

Questionado pela reportagem do Broadcast Político sobre essas críticas, Guimarães, afirmou que os estudos para abrir uma agência nova são iniciados em torno de nove meses antes. Além disso, o braço digital, afirma, não é suficiente para alcançar todo o público-alvo, considerando os serviços que apenas a Caixa presta ao governo federal como pagamentos de benefícios e empréstimos para cidades.

Das 268 novas agências previstas, as 100 unidades voltadas ao agronegócio são essenciais diante do potencial deste segmento nos próximos anos e serão abertas onde já há uma unidade negocial. Não terão caixa eletrônico, o que diminui os custos da estrutura, explica. Outras 40, diz, são uma demanda de atendimento em locais com mais de 100 mil habitantes e que vão atender microrregiões. Nas cidades com mais de 40 mil habitantes, o banco tem de estar presente, justifica Guimarães, pelo seu papel público e estudos comprovam a contribuição para a economia local.

Abaixo disso, a abertura de agências, conforme ele, está condicionada à migração dos serviços das prefeituras para a Caixa, adicionando receitas ao banco e rentabilizando a estrutura futura. "Quando comparam a Caixa com qualquer outro banco no Brasil é porque não conhecem a Caixa", retruca o presidente do banco, mencionando a realidade que encontrou Brasil afora nos mais de 100 finais de semana em que visitou em torno de 300 cidades.

Contato: aline.bronzati@estadao.com

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